A importância de amar aquilo que fotografamos

9 de março de 2022

Escolher fazer aquilo que amamos requer muito autoconhecimento. É essencial conhecermo-nos e respeitarmos a nossa verdadeira essência para perceber aquilo que nos motiva e que nos pode levar a deixar um legado no mundo. 

Esta é uma percepção da vida muito interessante e que se aplica a tudo o que nos rodeia: às pessoas, aos hobbies, ao trabalho…

Dizem que para sermos médicos é preciso termos um dom, uma vontade imensa de ajudar o outro. Mais do que isso, acho que o necessário é termos amor por aquilo que queremos fazer. Todas as profissões requerem características diferentes e essas vêm com o trabalho, com a vontade de fazer e ser mais. 

No meu caso, e com a fotografia, o mais importante foi a paixão, a vontade de querer deixar uma marca no mundo e de ajudar os meus clientes a eternizar momentos que pudessem passar de geração em geração. 

 

A minha história

O contacto com o mundo da fotografia surgiu muito cedo na minha vida. Aos 15 anos comecei a trabalhar num laboratório, a imprimir fotografias, e aí foi onde me apaixonei pela área.

O meu estilo fotográfico apareceu de uma forma muito natural. Defini o meu próprio estilo e senti a necessidade de mostrar aos meus clientes para que tivessem a mesma vibração que eu e que aceitassem os meus desafios, a minha visão, a minha interpretação das suas histórias.

A minha filosofia

Quando estamos à procura de um profissional, um parceiro ou um amigo para participar ativamente em determinada área da nossa vida, procuramos por alguém que se identifique connosco. Alguém que faça o seu melhor, que se encaixe com os nossos valores e que, obviamente, domine e esteja familiarizado com o assunto. Essa mesma filosofia aplica-se quando procuramos um fotógrafo. Quer seja para fotografar um casamento, uma sessão de família, uma gravidez, um recém nascido, ou mesmo, um produto, procuramos um profissional cujo estilo seja notório na sua arte. 

Esta é um pouco a minha ideologia! Acredito que somos melhores profissionais quando optamos por fotografar aquilo de que realmente gostamos e acreditamos. Hoje, quer na fotografia ou em qualquer outro desafio profissional, sinto que o que interessa é ser feliz, ser realizado e amar, acima de tudo, o trabalho que devolvemos ao mundo!

A minha mensagem

Se há algo que gostava de reforçar com este artigo, é o seguinte: Se és feliz a fotografar sessões de grávida, se o sorriso de um bebé é o que a tua lente mais adora ou se aquilo que mais te realiza é fotografar escapadinhas de casamento, foca-te! Não há mal nenhum em apenas dedicares o teu tempo a fazer aquilo que faz sentido para ti. 

Muitas vezes (mais do que devíamos) esquecemo-nos do mais importante: as pessoas que estamos a fotografar e a conexão que temos de criar com elas. Estar conectado com os teus clientes e ter a energia e a motivação ao fotografar (que surge, lá está, da realização que sentimos ao fotografar aquilo em que mais nos revemos), vai permitir-te vender o teu negócio muito melhor e, principalmente, tornar-te um profissional e ser humano muito mais realizado. 

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Daniel Ribeiro
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